O milho apresentou a sua sexta queda consecutiva no mercado futuro de São Paulo (B3), de acordo com o que informou a TF Agroeconômica. “No comentário que fizemos no final da semana passada mostramos que a demanda de milho para a produção de suínos a serem exportados para a China está muito reduzida. Com a alta inflação dos preços no Brasil, o consumo interno também está menor”, comenta.
“A soma disto é de redução da produção de carne para o mercado interno, que estaria com preços muito elevados para a população, reduz a demanda e, com ela, os preços. Por outro lado, a expectativa de uma safra cheia para 2022 faz os compradores colocarem sua demanda para a Safrinha, aumentando levemente as cotações. Com isto, as cotações fecharam novamente em queda para todos os meses, exceto mar-set23: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 86,79, queda de R$ 1,07/saca no dia e de R$ 5,08 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 90,69, queda de R$ 1,36 no dia e de R$ 4,42 na semana; setembro/22 fechou a R$ 93,27 com queda de R$ 1,05 no dia e de R$ 4,83 na semana e novembro/22 fechou a R$ 96,20 com queda de R$ 0,76 no dia e de R$ 3,21 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em nova queda de 1,26% com as boas condições climáticas nos EUA. “A cotação do milho para maio22 fechou em queda de 1,26% ou 10,0 cents/bushel a $ 782,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 1,56% ou $12,25 cents/bushel a $ 772,50”, indica.
“Prevê-se bom progresso na semeadura devido às melhores condições climáticas. Assim, o atraso atual em relação ao ritmo histórico começaria a ser deixado para trás. A queda do petróleo acrescentou fraqueza. A evolução da produção no Brasil é acompanhada de perto e ajustes na produção não estão descartados”, conclui.