Os contratos futuros do açúcar iniciaram a semana em baixa nas bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, os investidores continuam reduzindo suas posições compradas "e com o apetite por risco prejudicado pelo conflito na Ucrânia e lockdowns na China, enquanto a força do dólar também pesou nos preços das commodities".
Em Nova York, na ICE Futures, o vencimento julho/22 do açúcar bruto foi negociado ontem a 18,66 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 50 pontos, ou 2,6% no comparativo com os preços praticados na sexta-feira. Já a tela outubro/22 recuou 46 pontos, negociada a 18,80 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 3 e 42 pontos.
Ontem a Petrobras anunciou reajuste nos preços do diesel em todas as suas refinarias a partir desta terça-feira. No entanto, a estatal decidiu não alterar os preços cobrados pela gasolina, que, segundo analistas, ainda estão defasados comparado aos preços internacionais.
Em Londres a segunda-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar branco negociadas pela ICE Futures Europe. O vencimento agosto/22 foi contratado a US$ 521,40 a tonelada, recuo de 9,90 dólares no comparativo com a véspera, ou 1,9%. Já a tela outubro/22 caiu 10,60 dólares, negociada a US$ 511,30 a tonelada. Os demais vencimentos recuaram entre 4,30 e 8,90 dólares.
Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a segunda-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 133,32 contra R$ 134,38 de sexta-feira, desvalorização de 0,79% no comparativo entre os dias. No mês o indicador acumula queda de 1,56%.
Pelo terceiro dia seguido o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado fechou valorizado. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.458,00 o m³, contra R$ 3.424,00 o m³ praticado na véspera, valorização de 0,99% no comparativo.