Publicado em 05/05/2022 14h52

Contratos futuros do açúcar fecham mistos nas bolsas internacionais; etanol registra 13ª queda seguida

Em Nova York a maioria dos lotes fechou estável.
Por: UDOP - União dos Produtores de Bioenergia

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos ontem (4) nas bolsas internacionais. Em Nova York a maioria dos lotes fechou estável, mesmo após as cotações terem atingido a mínima de sete semanas durante os pregões. Nem mesmo a alta de cerca de 4% nas cotações internacionais do petróleo, com o plano da União Europeia de proibir a importação do petróleo russo, foi capaz de impulsionar as cotações do açúcar.

Na ICE Futures de Nova York, o lote julho/22 foi contratado a 18,62 centavos de dólar por libra-peso, mesma cotação do dia anterior. As telas outubro/22 e março/23 também fecharam estáveis, a 18,78 e 19,10 cts/lb, respectivamente. Os demais contratos oscilaram entre a estabilidade e queda de 1 ponto.

Operadores disseram à Reuters, ontem, que, até que surja um quadro de produção mais claro do Brasil, os preços terão algum suporte, especialmente em torno do nível 18,60 centavos de dólar por libra-peso. "A princípio, a colheita de cana no Centro-Sul está começando mais devagar do que o esperado".

Açúcar branco

Em Londres o açúcar branco fechou misto nesta quarta-feira. Os cinco primeiros lotes fecharam desvalorizados, com alta nos vencimentos de menor liquidez. O contrato agosto/22 foi comercializado a US$ 516,90 a tonelada, queda de 2,10 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/22 caiu 2,30 dólares, negociada a US$ 507,80 a tonelada.

Açúcar cristal

O açúcar cristal medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, voltou a subir ontem, revertendo uma sequência de 7 quedas seguidas. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 134,21, contra R$ 132,69 da véspera, valorização de 1,15% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Pelo 13º dia consecutivo as cotações do etanol hidratado, medidas pelo Indicador Diário Paulínia, fecharam em baixa. O biocombustível foi negociado ontem pelas usinas a R$ 3.397,00 o m³, contra R$ 3.417,00 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,59% no comparativo. No mês o indicador já acumula baixa de 1,76%.

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