O crescimento das vendas de etanol enfrenta ventos contrários, já que o consumo geral de gasolina deve diminuir na próxima década, embora as misturas de nível médio provavelmente impulsionem o uso do biocombustível à base de milho, disse o USDA em um relatório. O relatório, intitulado “Avaliando futuras oportunidades de mercado e desafios para E15 e misturas mais altas de etanol”, disse que o auge do etanol foi de 2000 a 2010, quando o uso aumentou quase 700%.
O crescimento desacelerou para apenas 8% de 2010 a 2015 e caiu para 3% de 2015 a 2019, disse a agência. A capacidade também se estabilizou nesse período, em parte por causa da chamada parede de mistura, que é definida como a quantidade máxima de etanol misturado ao combustível que não danifica motores e sistemas de combustível em carros e caminhões.
“Esta definição da parede de mistura, no entanto, é datada e não leva em conta o fato de que veículos modernos (modelo 2001 e mais recentes) podem usar com segurança misturas de etanol até E15”, disse o USDA. As preocupações com a demanda continuarão à medida que o número de veículos movidos a combustível fóssil nas estradas diminuir e o crescimento dos platôs E85.
No entanto, nem tudo são más notícias, pois misturas de nível médio, como o E15, podem expandir os mercados futuros de etanol, disse o governo. “A transição para misturas de etanol entre E11 e E25 será mais fácil e menos onerosa do que misturas acima de E25”, disse o relatório.
Questões em torno do crescimento e como certas leis afetarão a expansão do uso do etanol também persistem. A estrutura atual do Padrão de Combustíveis Renováveis e o crescimento dos combustíveis celulósicos não estimulam o crescimento de misturas superiores a 10% de etanol.
