Dados divulgados pelo Eurostat indicam que foram vendidas pouco menos de 346 mil toneladas no ano de 2020, sendo que entre 2011 e 2020, as vendas de pesticidas na UE permaneceram relativamente estáveis, com o volume total vendido anualmente flutuando +6% em torno do nível de 350.000 toneladas. Esses dados foram divulgados pelo portal português www.vozdocampo.pt.
Levando em conta os tipos de pesticidas vendidos os maiores volumes de vendas em 2020 foram para ‘fungicidas e bactericidas’ (43% do total). Além disso, foram vendidos ‘herbicidas, destruidores de transporte e exterminadores de musgo’ que representam 35% e ‘inseticidas e acaricidas’ (14%). Em 2020, os fungicidas inorgânicos, que contém compostos de cobre, enxofre inorgânico e outros fungicidas inorgânicos, muitos dos quais são permitidos na agricultura biológica eram 57% dos fungicidas e bactericidas comercializados.
“Os 16 Estados-Membros da UE para os quais existem dados disponíveis para todos os principais grupos registaram uma diminuição combinada de 7% nas toneladas de substâncias ativas pesticidas vendidas em 2020 (233 509 toneladas) em comparação com 2011 (251 868 toneladas). Pouco mais de dois terços (67%) do total de vendas de pesticidas da UE em 2020 foram contabilizados por esses 16 países”, diz o portal local.
Nesse contexto, entre 2011 e 2020, 11 dos 16 Estados-Membros com dados disponíveis registaram vendas mais baixas de pesticidas. “A queda mais acentuada foi registrada na República Checa (-38%). Portugal, Dinamarca, Roménia, Bélgica e Irlanda também relataram vendas que foram pelo menos 20% menores em 2020 do que em 2011. Em contraste, Áustria (+61%) e Letónia (+77%) relataram vendas significativamente maiores de pesticidas em 2020 do que em 2011”, conclui.
