Assim como na soja, o dia foi marcado por alguns movimentos para o milho de safra nova do Paraguai que será colhido em algumas semanas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No início do dia, mesmo com as quedas, os compradores mantiveram as ideias em patamares semelhantes ao fechamento do dia anterior, o que estimulou negócios específicos”, comenta.
“Muitos vendedores buscavam valores mais altos e, ao meio-dia, vendo os preços virarem para o lado positivo, as esperanças de números melhores cresceram, mas os compradores permaneceram em seus níveis de preços estáveis. Perto do fechamento da operação CBOT, alguns vendedores correram para liquidar posições, vendo que não conseguiriam nada melhor do que já havia sido apresentado. Para o cereal disponível, uma demanda muito baixa dificulta os movimentos, mesmo com alguns lotes sendo apresentados à venda”, completa a consultoria.
Para o milho argentino não houve relatórios, mas a TF manteve as cotações como referência. “Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino voltaram a subir, nesta quarta-feira, puxadas pelas altas das cotações de Chicago (+1,30% para maio). Para navios Handysize os preços do dia avançaram US$ 1/t para US$ 313 para maio, US$ 2/t para US$ 315 para junho; US$ 2/t para US$ 307 para agosto, mas recuaram US$ 6/t para US$ 309 para setembro”, indica.
“Para os navios Panamax, os preços subiram US$ 5/t para US$ 325 para maio, recuaram US$ 4/t para US$321 junho e se mantiveram inalteradas em US$ 319 para julho. Os demais meses não foram cotados nesta quarta-feira, segundo os relatórios recebidos dos corretores de Buenos Aires”, conclui.