No milho do mercado argentino, os prêmios continuam caindo, mas os preços sobem puxados pela Bolsa de Chicago, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços FOB UpRiver, do trigo argentino continuam subindo, apesar da forte queda dos prêmios naquele país. Para navios Handysize os preços do dia foram de US$ 318 para maio, US$ 319 para junho e julho, US$ 309 para agosto e US$ 311 para setembro”, comenta.
“Para os navios Panamax, os preços foram de US$ 325 para maio e junho, US$ 321 para julho e US$ 317 para agosto. Não houve cotação para setembro, segundo os relatórios recebidos dos corretores de Buenos Aires”, completa a consultoria.
Em relação ao milho paraguaio, bom volume foi registrado depois da alta dos preços. “Esses próximos 45 dias também definirão a safra brasileira e paraguaia de 2022. Com as chuvas do segundo quinzena de março e na primeira quinzena de abril, as lavouras de milho nos dois países têm umidade para tudo o restante de abril e em várias regiões por um mês. Existem poucos campos que precisam de chuva entre meados de maio semeados de junho em algumas regiões do Brasil”, indica.
“No entanto, as geadas entre meados de maio e junho no Paraguai e na os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul no Brasil, serão danosos e quanto mais tarde menos danos deixarão. É um período de definição, pois se por um lado grande parte das safras estão praticamente feitas em relação à necessidade de chuvas, outros não e sofrerão com geadas. O potencial de produção de 2022 no Paraguai é de 6,3 milhões/ton e para não colapsar a logística, as exportações devem crescer 33% ou 1 milhão de julho a dezembro sobre o recorde anterior de 3 mil/t em 2015”, conclui.