Na Bolsa de Chicago, a soja fechou novamente em alta, por boa demanda de soja norte-americana, mas maio fecha em queda, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em leve alta de 0,50% ou 5,0 cents/bushel a $ 1676,0”, comenta.
“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,05%, ou $ 0,75 cents/bushel a $ 1479, 50. O contrato de farelo de soja fechou em alta de 0,50% ou 12,3/ton curta a $ 460,5 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 1,09% ou $ 0,85/libra-peso a $ 78,91”, completa a consultoria.
Dados encorajadores do lado da demanda deram suporte aos preços. “O USDA anunciou vendas diárias para a China de 132.000 toneladas. Enquanto isso, espera-se um volume recorde de demanda doméstica para o setor durante o mês de março”, indica.
“O USDA anunciou uma venda de exportação privada de 132 mil toneladas de grãos de safras antigas para a China nesta manhã. As vendas semanais de exportação de soja foram relatadas como 548.913 T durante a semana que terminou em 07/04, queda de 800k T na semana passada, embora em linha com as estimativas de pré-relatório. As exportações de soja foram de 806.538 T, o que deixou o total da temporada em 45,13 MT – ou 78% da previsão WASDE. Ainda havia 11,51 MT nos livros em 07/04, que tem o compromisso total em 93% da previsão de exportação do USDA. Para a nova safra, o USDA informou 458k T de vendas de soja com a China tendo comprado 267k T do total. As vendas a prazo foram relatadas como 8,92 MT em 07/04, um aumento de 51% em relação ao ano passado. A China detém 2/3 do total”, conclui.