Na Bolsa de Chicago a soja fechou em leve alta para maio e queda para julho, com menores importações da China, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em leve alta de 0,45% ou 7,50 cents/bushel a $ 1677,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 0,19%, ou $ 3,25 cents/bushel a $ 1479,25. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 0,39% ou 1,8/ton curta a $ 459,1 e o contrato de óleo de soja fechou em forte alta de 3,59% ou $ 2.71/libra-peso a $ 79,78”, comenta.
“Petróleo ampliou avanços e os óleos vegetais arrastaram o complexo para alta, que fechou com ganhos em linha com seus pares. Dados ligados a menores importações da China impediram novos aumentos. A gigante asiática teria importado 6,35 MT no mês de março (menos 18% ano-a-ano). Dados alfandegários chineses mostram 6.353 MT de soja em março. Isso caiu 18% em relação a março de 21 e deixou o total no acumulado do ano em 20,282 MT. Isso fica atrás do ritmo do ano passado em 4%”, completa.
A demanda da China nesse início de ano se retraiu. “De janeiro a março a China recebeu 20,3 milhões de toneladas contra 21,2 milhões no ano passado. Esse número é mais fraco que parece porque, no ano passado, no acumulado da temporada iniciada em outubro a China recebeu 42,8 milhões, queda de 9% - em linha com 91 milhões de toneladas, mas a tendência seria de 88 milhões, dada situação de congestionamento de portos, margens de esmagamento negativas e baixa demanda interna por farelo, média que deve cair bem. A China também recebeu menos óleos vegetais e menos carnes nesse início de ano”, conclui.