A terça-feira (12) viu os preços do açúcar fecharem mistos nas bolsas internacionais após baterem a máxima de quase cinco meses com o avanço das cotações do petróleo "diante de preocupações com possíveis perdas de oferta da Rússia", destacou a Reuters. Na ICE Futures de Nova York o açúcar bruto fechou em baixa nas duas primeiras telas. O vencimento maio/22 foi contratado a 20,22 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 9 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela julho/22 caiu 2 pontos, negociada a 20,18 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 9 e 21 pontos.
Operadores disseram à Reuters que, de uma perspectiva fundamental, há poucas razões para que os preços melhorem ainda mais, uma vez que um pequeno superávit global é esperado nesta temporada e na próxima.
Em Londres o açúcar branco fechou valorizado no contrato maio/22, que subiu 4,10 dólares, negociado a US$ 563,40 a tonelada. As três telas seguintes, agosto, outubro e dezembro/22 caíram, respectivamente, 10 cents, 1,10 dólar e 40 cents de dólar. Nos demais vencimentos a commodity fechou em alta entre 1,10 e 4,40 dólares.
No mercado interno a terça-feira foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 142,26, contra R$ 143,44 da véspera, desvalorização de 0,82% no comparativo.
Pelo Indicador Diário Paulínia a terça-feira foi de alta nas cotações do etanol hidratado que se aproximam de 4 mil reais o metro cúbico. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.917,00 o m³, valorização de 0,28% no comparativo com os preços de segunda-feira.
