Este ano, a Assocafé completa duas décadas de trabalho pelo desenvolvimento da cafeicultura baiana, com ações político-institucionais para organizar e profissionalizar o setor. Dentre essas ações, está o Agrocafé, um dos maiores acontecimentos do calendário nacional da cafeicultura. Desde que foi criado, o Agrocafé vem crescendo e se reinventando a cada ano. A partir de 2012, deu início à realização simultânea do Seminário da Cafeicultura Familiar, que promove difusão de saber e tecnologia para os agricultores familiares.
“Nosso objetivo é estimular entre produtores de porte muito pequeno a consciência pela qualidade. E tem dado certo. Hoje, o café produzido em pequenas propriedades da Chapada Diamantina se destaca nacional e internacionalmente, graças à adesão dos cafeicultores aos critérios de qualidade. O Agrocafé traz esses produtores da zona rural para a capital, onde eles assistem palestras, fazem contatos, negociam a produção e descobrem que a única maneira de se destacar num mercado de grandes, é ser os melhores, ainda que pequenos”, diz Lopes Araújo.
O presidente da Assocafé acrescenta que o tradicional Concurso de Qualidade Cafés da Bahia, promovido pela Associação, tem revelado grandes campeões dentre os pequenos produtores. Exemplo disso é a presença baiana destacada no concurso promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA, no qual, dos 21 cafés inscritos, nove eram da Bahia, e, dentre estes, os cinco primeiros colocados.
O vencedor do Cup of Excellence – Early Harvest, Cândido Vladimir Ladeia, também conquistou o primeiro lugar no Concurso de Qualidade Cafés da Bahia, da Assocafé, em novembro do ano passado.