No primeiro decêndio de abril (1 a 10, período com seis dias úteis), as três carnes registraram – pela média diária embarcada – crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado. A maior expansão continua com a carne bovina, cujo volume médio diário aumentou perto de 28%. Vem a seguir a carne de frango, com 18% de incremento e, por fim, a carne suína, com quase 5,5% de aumento.
Repetindo desempenhos anteriores, apenas as carnes bovina e de frango obtiveram aumento no preço médio – de, respectivamente, 27,9% e 21,6%. Ou seja, a carne suína continuou registrando preço inferior ao de um ano atrás, com queda de pouco mais de 15%.
O efeito combinado de volume e preço é que – ainda pela média diária – carnes de frango e bovina fecham o decêndio inicial de abril com incrementos na receita cambial de, respectivamente, 45,52% e 65,29%, enquanto a suína registra novo déficit, por ora de 8,38%.
Mas como abril corrente tem um dia útil a menos que o mesmo mês de 2021, os resultados finais devem sofrer diluição. Por ora, a tendência no tocante ao volume é a de expansão 12% na carne de frango e de 21,5% na carne bovina, enquanto a carne suína tende à estabilidade (variação de apenas 0,18%).
Já a receita cambial, pelos mesmos parâmetros, tende a recuar quase 13% para a carne suína, enquanto carnes bovina e de frango sinalizam aumentos de 57% e 38%.