A decisão foi tomada com base em pareceres técnicos que recomendaram a ampliação do vazio sanitário. Ainda assim, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, explica que o direito adquirido do produtor que semeou essa safra está mantido, desde que elimine a lavoura até o dia primeiro de junho deste ano.
O secretário lembrou ainda da criação do grupo de trabalho para monitorar e o plantio a ser realizado entre os dias 15 e 30 de setembro, com o objetivo de aumentar o rigor do manejo fitossanitário no período. “Criaremos um sistema de fiscalização nos mesmos moldes já utilizados para o período de vacinação da febre aftosa, aonde os fiscais do Indea acompanharam mais de 3,3 mil propriedades rurais, em apenas 30 dias. Se isso é possível na pecuária também será possível nas propriedades agrícolas”. Também será criado no Indea um 0800 para que se possa comunicar o órgão em caso de descumprimento com a Instrução Normativa”.
Sementes
Dando continuidade à tomada de medidas para fomentar o desenvolvimento sustentável da produção de soja em Mato Grosso, o secretário de Desenvolvimento também anunciou que o governo do Estado, por meio da Sedec, está tomando quatro ações.
A primeira delas é uma solicitação já enviada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para que o Estado passe a fiscalizar a qualidade das sementes comercializadas aos sojicultores.
A segunda ação é criar uma nova legislação estabelecendo regras para melhorar a qualidade de sementes vendidas no Estado. “É inadmissível que ainda tenhamos uma legislação que permite que cerca de 20% da saca de semente corra o risco de não germinar”.
Por fim o Indea disponibilizará aos produtores o seu laboratório para as análises das sementes.