Auditores fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura (Mapa) vão monitorar até julho resíduos de agrotóxicos na atual safra de maçãs de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, maiores produtores da fruta. A ação faz parte do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) e tem como objetivo manter a fruta em níveis seguros para consumo da sociedade.
Segundo levantamento do PNCRC/Vegetal, desde 2016, a produção de maçã apresenta conformidade de 97,3% (Foto: Aires Mariga/Epagri)
Conforme a pasta, a maçã é uma das principais frutas exportadas pelo Brasil, com faturamento de US$ 73,8 milhões em 2021. Os principais destinos são Índia, Bangladesh, Rússia, União Europeia e Reino Unido.Até o momento, as equipes estiveram nos municípios de Vacaria (RS), Fraiburgo (SC) e São Joaquim (SC) e coletaram 92 amostras de lotes que representam 24.602 toneladas da fruta, que serão analisadas e destinadas tanto para exportação quanto para o mercado interno.
A fiscalização e a amostragem das maçãs está sendo feita nas classificadoras e empacotadoras da fruta."Caso o Mapa constate excesso de resíduos ou mesmo agrotóxicos não permitidos para a cultura, as empresas responsáveis pelo produto serão intimadas para a suspensão imediata da comercialização das cargas. Isso fará com que maçãs eventualmente contaminadas não cheguem aos consumidores", explica na nota o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal.
Segundo levantamento do PNCRC/Vegetal, desde 2016, a produção de maçã apresenta conformidade de 97,3%, "o que significa que o produto comercializado é seguro para o consumo".