Publicado em 04/04/2022 09h30

Confira a situação do milho no Brasil

O Paraná tem o milho bem travado, com comprador sem interesse e alguns negócios de milho paraguaio.
Por: Leonardo Gottems

Apesar das altas em Chicago e na B3, os compradores de milho seguem inalterados, enquanto o balcão recuou, segundo informações divulgadas pela Tf Agroeconômica. “Mercado de milho segue com preços estáveis. Com as baixas de hoje, indústrias não quiseram se posicionar, mas, se houvesse ofertas, a demanda fecharia nas seguintes referências: R$ 90,00 Marau, R$ 91,00 Arroio do Meio, R$ 88,00 Chapecó, R$ 91,00 Santa Rosa, R$ 92,00 Ijuí. Por seu lado, os preços de venda ainda são colocados ao redor de R$98,00/R$100,00/saca no interior, sem muita chance, no momento”, comenta.

Em Santa Catarina os negócios estão a R$ 94,00 no centro do estado, com compradores da mão-para-a-boca. “Preços recuaram bastante. Com isto, os negócios escassearam, porque o vendedor espera uma retomada. Houve negócios pontuais a R$ 94,00/saca, na região de Rio do Sul. Os vendedores ainda pensando na faixa de R$ 98,00/saca, com os compradores em tornos de R$ 90,00 a R$ 94,0/saca, dependendo da região no estado. Com preços em queda, os compradores não estão fazendo estoques, mas comprando da mão para a boca, aproveitando as oportunidades que aparecem”, completa.

O Paraná tem o milho bem travado, com comprador sem interesse e alguns negócios de milho paraguaio. “Milho de comprador com pagamento curto R$ 92,00, com vendedor a R$ 95,00 ou acima, com poucas ofertas. Para entrega e retirada em abril, ideia de comprador a R$ 85,00, com pagamento no final do mês”, indica.

“Com as indicações dos compradores mostrando uma ligeira melhora ao longo do dia, os vendedores estavam na expectativa, mas, os valores não atingem os níveis esperados pela grande maioria dos produtores, de forma a ver um movimento de vendas no mercado. De qualquer forma, estão sendo relatados negócios específicos, tanto na FAS Assunção quanto com destino ao Brasil. O que preocupa muitos com negócios para o país vizinho é a logística, como vai funcionar a alfândega e como será o preço do frete durante a safra”, conclui.

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