A B3 registrou nova queda acentuada para o milho e jogou os preços para as mínimas de quatro semanas, de acordo com as informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Reversão de lotes da exportação, produtor querendo vender milho e guardar soja e clima excelente para o milho safrinha. Tudo isso acaba jogando a referência de mercado para as mínimas de mais de 4 semanas”, comenta.
“Além disso, queda do dólar e a falta de demanda de exportação, com as Tradings totalmente ausentes do mercado spot e só olhando Safrinha, além da maior disponibilidade da colheita da safra de verão, que teve quebras fortes no Sul, mas foram abundantes no Centro-Oeste provocou novas quedas da cotação do milho no mercado futuro de São Paulo”, completa a consultoria.
Em Chicago, o milho aprofunda a queda, puxado pela baixa do petróleo. “A cotação do milho para maio22 fechou em queda de 2,74% ou 20,50 cents/bushel a $ 728,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 2,77% ou $ 20,25 cents/bushel a $ 710,25”, indica.
“O mercado de milho foi principalmente afetado pela queda no trigo e fraqueza nos mercados de petróleo e energia. Há especulações sobre a possível normalização dos embarques da Ucrânia, diante dos anúncios de uma retirada parcial das tropas russas. Os dados de evolução da safra estadual divulgados após o fechamento mostraram o início do plantio de milhoem Kansas, com 1% área prevista plantada a partir de 27/03. Isso correspondeu à média. No Texas, o plantio de milho foi 51% concluído, 5 ppts acima da média. Milo foi 32% plantado a partir de 27/03 no TX. O plantio em Louisiana foi visto como 51% concluído, 5% em Mississipi e 2% concluído em Arkansas”, conclui.