A Bolsa de Chicago viu uma nova queda nas cotações da soja, por covid na China e recuo do petróleo e óleos vegetais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 1,23% ou 20,5 cents/bushel a $ 1643,75. A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em queda de 1,0%, ou $ 14,25 cents/bushel a $ 1411,50. O contrato de farelo de soja fechou em queda de 2,55% ou 12,2/ton curta a $ 466,7 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 1,20% ou 0,87/libra- peso a $ 71,58”, comenta.
“Quedas aprofundadas, num contexto de medo de novos casos de Covid na China e medidas de confinamento. Além disso, as operadoras descontam as expectativas de uma área maior a ser plantada nos EUA para a nova safra. Petróleo e óleos vegetais em queda pressionam preços. As bolsas de mercadorias na China (DCE e a CZCE) elevaram as chamadas de margem para os óleos, farelo de soja e trigo de 8% para 12%. Controle da covid, Shanghai em Lockdown, provocam menor demanda por alimentos e chamadas de margem maiores provocam mercados em queda, no país”, completa.
Os leilões de soja na China começarão nessa sexta-feira. Total de 500 mil toneladas de soja importada, soja de 2019. “A Sinograin irá leiloar lotes de 350-500 mil toneladas durante 10 semanas. Isto deverá reduzir as importações a curto prazo. ABIOVE estima a safra brasileira de soja em 125,3 MT. Isso representa uma redução de 7,7% em relação à estimativa anterior, refletindo a seca anterior. A Abiove estima que o Brasil exportará 77,7 MT de soja, queda em relação às 81,6 MT do ano passado e contra a previsão oficial de 85,5 MT do USDA”, conclui.
