A primeira colheita de maçãs ocorreu na última sexta-feira (6), com a presença de técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Seagri, e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Plantadas há um ano e quatro meses, mudas de quatro variedades de maçãs serão avaliadas na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE), sob o prisma da viabilidade econômica.
“Vamos fazer a pesagem desses frutos, para ver qual foi a produção por planta, e a avaliação do calibre, ou seja, do tamanho, para saber qual o percentual que está apto a ser comercializado. Depois vamos realizar uma análise química de brix [coeficiente do açúcar], acidez, e sólidos solúveis totais, e manter os frutos refrigerados, para identificar qual o tempo pós-colheita que cada uma dessas variedades vai ter”, explica o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa, Paulo Roberto Coelho Lopes.
O observatório de frutas é pioneiro na região. As condições do solo, a altitude de mais de 1000 metros e o clima de Morro do Chapéu são fatores que contribuem para o plantio. “A condição climática para produção de maçã aqui é excelente, porque temos uma amplitude térmica muito boa. A temperatura máxima e mínima que ocorre durante o dia tem uma variação muito grande. Isso é muito imporante para a coloração da fruta. Ela fica mais vermelha, que é a coloração que o mercado quer”, acrescenta o pesquisador.