O mercado do milho do Paraguai está estável no momento, mas registrou exportações maiores, de acordo com a TF Agroeconômica. “Os preços no mercado interno e no mercado regional do Sul do Brasil permaneceram estáveis e, assim como quase não foram influenciados pelas altas de Chicago nos últimos dias, também não caíram pela baixa de hoje”, comenta. “As exportações paraguaias de milho em 2022, janeiro/fevereiro, acumulam 107 mil toneladas, 80% ou 422 mil toneladas a menos que as 529 mil do mesmo período de 2021”, completa.
Em relação ao milho argentino, os preços subiram significativamente na volta das cotações do físico FOB UpRiver. “As cotações do milho argentino continuaram elevadas no mercado físico do UpRiver, nesta terça-feira. Para safra nova, março não foi cotado e ficou em US$ 356/tonelada, equivalente a US$ 407 CIF portos ou R$ 138/saca de Rio Grande/Imbituba. Abril foi cotado a US$ 356 e os demais meses não tiveram cotação. Embarques Panamax foram cotados a US$ 344 para maio, alta de US$ 9/tonelada; os demais meses não foram cotados segundo relatórios que recebemos de corretores de Buenos Aires”, indica.
“O vai e vem da percepção de risco no exterior ao longo do dia, em meio aos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e ao anúncio de sanções econômicas, fez com que o dólar à vista tivesse um pregão instável nesta terça-feira (08), com várias trocas de sinais. A margem de oscilação, contudo, foi modesta, com o dólar correndo apenas cerca de seis centavos entre a mínima (R$ 5,0452) e a máxima (R$ 5,1005). No fim da sessão, o dólar à vista fechou a R$ 5,0532, em queda de 0,52% - o que levou a desvalorização acumulada em fevereiro a 1,99%”, conclui.