A alta no preço do petróleo e novas vendas puxaram todo o complexo da soja para cima na Bolsa de Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em nova alta de 1,82% ou 30,25 cents/bushel a $ 1689,75 (máxima do dia de 1706, diferença entre máxima e mínima de 56,25 pontos). O contrato de farelo de soja fechou em alta de 2,86% ou 13,1/ton curta a $ 471,3 e o contrato de óleo de soja fechou em alta de 1,82% ou 1,35/libra-peso a $ 75,47”, comenta.
“A alta do petróleo, óleos vegetais e subprodutos da soja sustentaram os preços do grão. Além disso, o grande dinamismo da demanda externa pelos EUA aumentou o sentimento de alta. O USDA informou vendas de soja para a China e para destinos desconhecidos. Aguarda-se pelo WASDE (quarta-feira 09) a atualização das estimativas de produção na América do Sul e estoques finais na América do Norte”, completa.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou duas grandes vendas de exportação nesta manhã, com a China registrando 132 mil toneladas de grãos da nova safra e os exportadores privados venderam 126 mil toneladas de safras antigas para destinos desconhecidos. “De acordo com a Associação de Biodiesel da Malásia, a Malásia implementará totalmente o plano de biocombustível B20 até o final do ano. As fontes esperam um aumento no consumo de biodiesel de cerca de 14% para 800k T. A associação prevê exportações menores de biodiesel e um aumento de 200k T na produção para 250k T e 1,2 MT, respectivamente”, indica.
“Uma consultoria privada brasileira estima a produção de soja em 122,8 MT, em comparação com a previsão anterior de 128,5 MT. As chuvas excessivas em Mato Grosso reduziram a produtividade e a qualidade de acordo com sua declaração, juntamente com a bem documentada seca do sul”, conclui.