Publicado em 17/02/2022 19h39

Tecnologia oferece solução para o cultivo da soja em área de primeiro ano

O manejo adotado na lavoura apresenta resultados reais e anima produtor a expandir a área, em Aporé, no estado de Goiás.
Por: Assessoria de Imprensa

Quando o agricultor deseja realizar o plantio em área nova, e especialmente em área de reforma de canavial, surgem dúvidas sobre o sucesso desta transição. Comumente, fatores como deficiência de nutrientes e presença de patógenos de solo são considerados obstáculos para esta decisão.

O produtor e engenheiro agrônomo Rafael Azevedo Lopes, da cidade de Aporé, no estado de Goiás, considerou realizar esta ação no ano passado e, para isso, buscou o atendimento especializado da Fertiláqua para cultivar soja numa área utilizada anteriormente para cultivo de cana-de-açúcar. “Esta área vem de dois ciclos consecutivos de cana, sem histórico de cultivo de soja. Tanto na área tratada, como na área testemunha, usamos 300 kg de adubação com a fórmula 4-30-10 na linha de plantio e 150 kg de cloreto de potássio em cobertura. Já no sulco do plantio da área tratada, experimentamos uma associação sugerida pela Fertiláqua”, conta o produtor.

A engenheira agrônoma e mestre em fisiologia vegetal, Daiana Pazuch, que acompanha de perto esta lavoura, explica que dois limitantes podem dificultar o cultivo da soja em áreas onde a cana foi cultivada. “O primeiro é a escassez do suprimento de Nitrogênio, já que este é o elemento de principal extração pela cultura da soja, devido a nodulação e FBN poderem se apresentar ineficientes; e o segundo é a presença de nematóides fitopatogênicos como Pratylenchus brachyurus, que podem colonizar raízes de soja e causar danos e perdas no ambiente produtivo”.

Como adiantado pelo produtor, a área tratada recebeu aplicação do tratamento via sulco de plantio. Segundo Daiana, o objetivo da escolha do manejo foi avaliar o enraizamento e o sinergismo com a nodulação, tolerância à nematoides e desenvolvimento vegetativo da parte aérea. Para isso, houve associação entre o condicionador de solo e o tratamento de sementes da Fertiláqua com produtos biológicos à base de Trichoderma, Bacillus, Bradyrhizobium e Azospirillum. “Na maioria das vezes, o fator limitante para boa produtividade nas lavouras não é o componente químico que está ligado à adubação, mas sim a ausência do biológico associado ao desenvolvimento ineficiente do sistema radicular, como observado nesta área”, explica a engenheira agrônoma.

A engenheira agrônoma Dorotéia Ferreira, doutora em solos e especialista da Fertiláqua, também acompanhou os resultados obtidos na área até o momento. “Houve um desenvolvimento muito bom do sistema radicular associado a excelente nodulação e consequente proteção radicular, que são entraves em áreas de primeiro ano de cultivo de soja. Podemos ver uma planta mais vigorosa na área onde foi inserida as tecnologias Fertiláqua associadas aos microrganismos específicos, demonstrando a integração do sistema solo-planta. O diferencial realmente foi a aplicação do condicionador de solos e do tratamento de sementes, associado às tecnologias biológicas”.

Por ser o primeiro ano que o produtor cultiva soja nessa área, ainda não há histórico de produtividade. Mas, Rafael está certo da boa colheita. “Este ano, usamos os produtos da Fertiláqua em 100% da área e constatamos um desenvolvimento bem superior à safra anterior, quando não utilizamos estes produtos, e estamos muito satisfeitos com os resultados observados nesta plantação. Percebemos que são produtos de qualidade, com alta performance no campo e, por isso, com certeza esta parceria vai continuar”, finaliza otimista.

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