A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA-MT) manifestou “preocupação e perplexidade diante do anúncio realizado pela Bayer”, de que poderia sofrer problemas para fornecer glifosato nos próximos três meses. De acordo com os sojicultores brasileiros, a resposta da empresa até agora foi “demasiadamente superficial e pouco esclarecedora”.
“Estamos convictos de que a Bayer conhece com profundidade os impactos de eventual restrição de oferta do produto Glifosato para o modelo de agricultura que praticamos no Brasil – plantio direto – bem como para a própria performance de sua principal biotecnologia – a Intacta. Nesta senda, desnecessário seria pormenorizar a repercussão do anúncio para o mercado de Soja no Brasil”, afirma a entidade
Sendo assim, dizem os produtores de soja brasileiros, “gostaríamos de maiores detalhes acerca do problema e da existência ou não de um plano de contingência. Não está claro, também, qual será o impacto dessa falha mecânica para a disponibilidade do produto no Brasil ou a partir de quando os produtores rurais terão suas atividades afetadas pela alegada ocorrência”.
“Em linha com essas indagações, gostaríamos de saber se os compromissos assumidos com nossos produtores rurais serão cumpridos e, caso negativo, como a empresa pretende mitigar os impactos para seus clientes. […] Vale lembrar que o judiciário brasileiro não reconhece situações adversas inerentes à atividade fim como argumento válido para a invocação de força maior nas relações contratuais”, conclui a APROSOJA.
