Na primeira pesquisa da Consumer Food Insights, os americanos eram seis vezes mais propensos a culpar os preços mais altos da carne por paralisações relacionadas à pandemia do que culpar os frigoríficos, que o governo Biden culpou. Cerca de 51% dos entrevistados disseram que as paralisações do COVID-19 foram a causa, em comparação com 8% que escolheram a concentração e o poder de mercado dos frigoríficos, de acordo com a pesquisa do Center for Food Demand Analysis and Sustainability da Purdue University.
“A maioria dos entrevistados, 51%, culpou as paralisações relacionadas ao COVID pelo aumento dos preços da carne no ano passado, mas as cinco principais causas também incluíram escassez de mão de obra nas cadeias de suprimentos, preços mais altos para ração animal, preços mais altos de energia e salários em todas as cadeias de suprimentos”, disse o economista da Purdue, Jayson Lusk.
Os participantes da pesquisa disseram esperar que os preços dos alimentos subam 4% no próximo ano. Eles aumentaram 6,3% em 2021, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor do governo. Eles também disseram que gastaram uma média de US$ 158,42 por semana com alimentação em casa e fora em janeiro, um aumento de 12% em relação à média de US$ 140,71 em 2020.
Nesse contexto, o total de dívidas de famílias nos Estados Unidos cresceu em US$ 1,02 trilhão no último ano, informou o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York nesta terça-feira. A dívida total de consumidores americanos agora está em US$ 15,6 trilhões, contra US$ 14,6 trilhões um ano antes.