Publicado em 09/02/2022 20h01

Benefícios no cultivo do feijão está na mesa, na nutrição do solo e no meio ambiente

O feijão seco corresponde a 19 mil hectares plantados e 24 mil quilos produzidos.
Por: Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul

Diferentemente do conto de fadas que narra a história de um menino que escala um pé-de-feijão gigante para viver grandes aventuras, a nossa versão mostra a oportunidade de expansão desta leguminosa, os benefícios da cultura na nutrição e recuperação do solo e na comercialização do produto. Oportunidade que fala, né!? O Senar/MS tem em seu portfólio o curso gratuito ‘Cultivo de Leguminosas’. Quer saber mais? Leia a editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (09).

O feijão está entre os alimentos mais consumidos no Brasil, perde somente para o arroz (soltinho) e o café (quentinho). Apesar de tão presente na mesa, a produção ainda é bastante tímida em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Conab, o feijão seco corresponde a 19 mil hectares plantados e 24 mil quilos produzidos. Para suprir a demanda, o estado importa por ano em torno de 70 mil quilos do grão. Mas sabia que além de alimento a leguminosa tem papel importante na nutrição, recuperação do solo e meio ambiente? 

“A leguminosa tem importante função biológica nas atividades agrícolas. Responsável por tirar naturalmente o nitrogênio do ar e fixar no solo. O cultivo deste grão é recomendado em áreas que perderam matéria orgânica, já que aumentam a carga de nutrição da terra, recuperando e fomentando a sustentabilidade”, explica o instrutor do Senar/MS. 

O feijão verde, ou ‘guandu’ como é chamado, é a principal escolha de agricultores que fazem a rotação de culturas. “A leguminosa ainda faz parte da agricultura tradicional, cultivada para subsistência, mas está em plena expansão já que é possível cultivar em pequena escala e existe demanda de mercado. Em um metro quadrado é possível produzir em torno de 400 gramas do grão limpo”, acrescenta. 

O curso ensina também a escolha da área, o preparo e adubação de canteiros e covas, os tratos culturais, as pragas e doenças e as tecnologias e boas práticas aplicadas nesta atividade. Ficou interessado? Acesse senarms.org.br e confira a agenda de cursos disponíveis.

Publicidade