Devido à falta de umidade no solo e a seca que assolou o estado durante o último mês, o Rio Grande do Sul apresentou avanços significativos na colheita, se comparados à média dos cinco anos. De acordo com a TF Agroeconômica, o estado apresenta cerca de 45% de avanço, ante 40% da média de cinco anos, e 38% de avanço no mesmo período do ano passado.
“Por aqui o dia iniciou com pedidas mais altas de produtores, que cogitaram até R$ 105,00 a saca em seus produtos, com maior parte das indicações entre R$ 100,00 até R$ 101,00. Próximo a Não-me-Toque, uma granja pagou R$ 102,00 com 20 dias em cerca de 500 toneladas. Ademais, mercado parado. Preços de pedra base Panambi a R$ 96,00, até R$ 4,00 a mais do que no início da semana passada”, comenta.
Chuvas intensas dão lugar ao calor em Santa Catarina, que tem milho comprado a R$ 102,00. “As regiões oeste e meio oeste do estado iniciaram a semana realizando compras, onde lotes pontuais, com origem principalmente do Mato Grosso, foram tomados a R$ 102,00, em pelo menos 2 mil toneladas, de acordo com um comprador. No porto de São Francisco, indicações de R$ 89,00 no agosto e R$ 91,50 no setembro. Grandes compradores mantiveram-se fora neste início de semana”, completa.
No oeste e sudoeste do estado do Paraná, negócios rodam a R$ 100,00 a saca. “A segunda-feira deu início a uma corrida do milho no Paraná, pelo menos para aqueles compradores que ainda precisam cumprir com seus estoques até o final de fevereiro. Em negócios, correspondentes especulam que entre R$ 97,00 a R$ 100,00, devam ter saído ao menos 8 mil toneladas no estado”, indica.