As cotações médias da arroba futura do boi gordo apontam para um teto máximo no preço em março e queda a partir de maio em Mato Grosso, segundo a B3, considerando o diferencial de base MT-SP. O último quadrimestre de 2021 foi marcado por oscilações intensas na arroba do boi gordo, principalmente devido à saída temporária da China das compras da proteína.
Com a reviravolta do mercado, o mês de dezembro fechou com valorizações no indicador e o ano de 2022 começou com novos patamares recordes, em termos nominais, na precificação da arroba (média de R$ 309,94 em jan.22). Além disso, de acordo com a B3, esse movimento de alta tende a se manter por dois meses, alcançando um novo recorde em março, com médias de R$ 317,89/@. No entanto, para meados de maio, período da safra do boi gordo, os preços apontam redução de cerca de 1,17% ante ao que foi observado em janeiro, e estima-se que a cotação fique próxima de R$ 306,30/@.
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), na semana passada, apesar da menor procura por carne, a menor oferta de animais resultou no avanço de apenas 0,24% no preço da arroba do boi gordo, ficando em R$ 310,40/@. As cotações da arroba da vaca gorda ficaram praticamente estáveis no comparativo semanal, e o indicador ficou na média de R$ 296,16/@ no estado e o preço do bezerro de ano apresentou queda de 1,02% ante a semana passada e ficou na média de R$ 3.118,88 cab./cab.