O produtor decide vender o milho e segurar a soja, o que faz a B3 recuar levemente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quarta-feira, as praças de negociações voltaram a ter negócios em diversas localidades do país e, ao que tudo indica, o produtor parece ter voltado à venda. O comentário geral do mercado é de que muitos destes preferiram vender o milho e segurar a soja, na expectativa de preços bastante firmes”, comenta.
“Do lado da oferta, aos poucos veem-se maiores volumes de lotes, e compradores já podem respirar um ar um pouco mais puro. Mas nem tudo são flores: muitos destes, sem alternativa, ainda pagam milho na casa dos dois dígitos, como é o caso de várias localidades ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No fechamento de mercado, um tom de leve baixa para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: O vencimento março/22 foi cotado à R$ 97,20 com queda de 1,17%, o maio/22 valeu R$ 94,50 com desvalorização de 1,95%, o julho/22 foi negociado por R$ 90,00 com baixa de 1,32% e o setembro/22 teve valor de R$ 88,80 com perda de 1,33%”, completa.
Em Chicago o milho fechou em queda, devolvendo a alta do dia anterior, por menor consumo de etanol. “A cotação do milho para março22 fechou em forte queda de 1,97% ou 12,50 cents/bushel a $ 622,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em queda de 1,71% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 617,25. Os dados semanais dos estoques de etanol nos EUA registraram nova alta, atingindo patamares muito elevados. A atenção está sendo dada à evolução das condições climáticas na Argentina”, conclui.