Publicado em 03/02/2022 12h17

Produtor decide vender milho e B3 recua

Em Chicago o milho fechou em queda, devolvendo a alta do dia anterior, por menor consumo de etanol.
Por: Leonardo Gottems

O produtor decide vender o milho e segurar a soja, o que faz a B3 recuar levemente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta quarta-feira, as praças de negociações voltaram a ter negócios em diversas localidades do país e, ao que tudo indica, o produtor parece ter  voltado à venda. O comentário geral do mercado é de que muitos destes preferiram vender o milho e segurar a soja, na expectativa de preços bastante firmes”, comenta. 

“Do lado da oferta, aos poucos veem-se maiores volumes de lotes, e compradores já podem respirar um ar um pouco mais puro. Mas nem tudo são flores:  muitos  destes,  sem  alternativa,  ainda  pagam milho na casa dos dois dígitos, como é o caso de várias localidades ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No fechamento de mercado, um tom de leve baixa para os principais vencimentos, que fecharam  o  dia  de  negociações  conforme  segue:  O vencimento  março/22  foi  cotado  à  R$  97,20  com queda de 1,17%, o maio/22 valeu R$ 94,50 com  desvalorização de 1,95%, o julho/22 foi negociado por R$ 90,00 com baixa de 1,32% e o setembro/22 teve valor de R$ 88,80 com perda de 1,33%”, completa. 

Em Chicago o milho fechou em queda, devolvendo a alta do dia anterior, por menor consumo de etanol. “A  cotação  do  milho  para  março22 fechou  em  forte  queda  de  1,97%  ou  12,50 cents/bushel  a  $  622,25.  A  cotação  de  julho22, importante  para  as  exportações  brasileiras,  fechou também em queda de 1,71% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 617,25. Os dados semanais dos estoques de etanol nos  EUA  registraram  nova  alta,  atingindo  patamares muito elevados. A atenção está sendo dada à evolução das condições climáticas na Argentina”, conclui. 

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