As vendas do milho passam a movimentar melhor desde ontem à tarde, em que produtores, percebendo as altas de Chicago e o mercado físico aquecido, ao que tudo indica, preferem vender milho ao invés de soja. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Próximo a Ijuí, cerca de 2 mil toneladas em negócios foram realizadas a R$ 101,00. Na região de Passo Fundo e mais ao norte, em localidades perto da fronteira com Santa Catarina, estima-se que ao menos 5 mil toneladas tenham sido negociadas a R$ 103,00, e próximo a Panambi, pouco volume de negócios a R$ 100,00, com pagamento curto. Preços de pedra base Panambi mantiveram-se a R$ 96,00”, comenta.
Em Santa Catarina, ofertas entre R$ 101,00 a R$ 105,00 no oeste e meio oeste; mercado lento. “ O mercado de Santa Catarina também rodou de forma lenta no dia de hoje, em que pouquíssimos negócios foram realizados da mão para a boca, em compras levadas por pequenas granjas e suinocultores. A maior parte das ofertas permaneceu na mesa ao final do dia, onde as pedidas partiam de R$ 102,00 e chegavam até R$ 105,00 no diferido”, completa.
No Paraná, o milho paraguaio sai do radar de compradores e negócios entre R$ 96,00 a R$ 98,00. “O boletim logístico da Conab apontou uma redução no fluxo logístico de Cascavel até o porto. Segundo a entidade, as possibilidades a partir disso é de que parte do milho colhido estejam sendo consumidos como silagem, devido à baixa qualidade; e parte devido ao acionamento do seguro, não acaba chegando ao mercado”, conclui a consultoria Agroeconômica.