A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), instituição pública dedicada a desenvolver soluções tecnológicas para a agricultura e a pecuária do estado, iniciou o ano de 2022 com novas pesquisas. A lista de projetos conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede).
No total, 56 novos projetos de pesquisa vão contemplar áreas como fruticultura, bovinocultura, vitivinicultura, cafeicultura, olivicultura, grãos, agroecologia, flores, hortaliças, plantas medicinais, leite e derivados, além de recursos hídricos e biotecnológicos.
De acordo com o Diretor de Operações Técnicas da Epamig, Trazilbo de Paula, a empresa de pesquisa utiliza diversas ferramentas para identificar as principais demandas do agro mineiro a fim de formatar as pesquisas que serão realizadas.
“Os projetos que serão executados a partir de 2022 vão proporcionar tecnologias agropecuárias muito importantes para Minas Gerais, além de movimentar nossos programas de pesquisa e trazer uma dinâmica muito boa para nossas unidades regionais. As demandas chegam até nós por meio de reuniões com parceiros, eventos de difusão e de transferência de tecnologias e contatos próximos com produtores rurais e empresários de diversos setores. Esses encontros constantes resultam na identificação de demandas reais. Como resposta, a Epamig desenvolve tecnologias verdadeiramente úteis para o dia a dia do homem e da mulher do campo”, enfatiza.
Ainda de acordo com Trazilbo de Paula, cada um dos novos projetos de pesquisa que serão executados foi discutido com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede).
Para o Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da SEDE, Felipe Attiê, o agronegócio é uma das grandes fortalezas de Minas. Segundo ele, para que o estado seja cada vez mais produtivo e competitivo são necessárias pesquisas comprometidas com as características mineiras de clima e solo.
“Minas Gerais tem uma grande capacidade de produção e nós precisamos incentivar isso cada vez mais. O estado possui muitos produtores e propriedades pequenas, médias e grandes que são fontes de renda. Por isso, precisamos provocar o aumento da produtividade com tecnologias, melhorar as margens de lucro, diminuir riscos por meio da agricultura de precisão, defender nossos rebanhos de doenças. Enfim, precisamos trabalhar em conjunto com a pesquisa agropecuária e jamais abandonar essa que é uma vocação de Minas Gerais”, destaca Felipe Attiê em sinal de apoio aos trabalhos da Epamig.
Boa parte das pesquisas que serão executadas a partir deste ano foi aprovada no Edital Universal da Fapemig de 2021 e terão recursos financeiros geridos pela Fundação Arthur Bernardes (Funarbe).
Outra parte das pesquisas foi aprovada no edital 40 da Fapemig, de 2021, que prevê apoio a projetos em ciência, tecnologia e inovação no âmbito das políticas públicas de Minas Gerais. Os recursos financeiros dessas pesquisas serão geridos pela Fundação de Apoio à Educação e Desenvolvimento Tecnológico de Minas Gerais (Cefet Minas), Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe), Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped), Fundação Christiano Ottoni (FCO) e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fepe).
A Epamig é uma empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa)