As variações da B3 foram negativas no encerramento da semana, em vista de mais um recuo do dólar, que fechou a semana a R$ 5,39, o que fez com que, em uma correção técnica, os vencimentos perdessem até 1,33%, e o vencimento março perdesse a linha de preços em R$ 100,00 por saca. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“No fechamento de mercado, um tom de leve baixa para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: O vencimento março/22 foi cotado à R$ 99,06 (-1,33%); o maio/22 valeu R$ 97,24 (-1,08%); o julho/22 foi negociado por R$ 91,23 (-0,83%) e o setembro/22 teve valor de R$ 90,05 (-0,66%). Na comparação semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam perdas de 0,74% para o março/22 e de 0,06% para o maio/22, mas, elevações de 0,82% para o julho/22 e de 0,22% para o setembro/22, em relação à última sexta-feira (21)”, comenta.
Em Chicago o milho fechou em forte alta, com alta do petróleo, clima e exportações norte-americanas. “A cotação do milho para março22 fechou em forte alta de 1,76% ou 11,0 cents/bushel a $ 635,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,66% ou $ 10,25 cents/bushel a $ 626,25. O petróleo estendeu avanços e deu firmeza ao milho. A evolução da safra sul-americana e o dinamismo das vendas externas nos EUA contribuíram para o sentimento altista”, completa.
“O preço médio semanal do óleo de milho à vista foi de 67,1 a 69 centavos/lb regionalmente durante a semana. Isso em comparação com os preços médios de 62,5 a 64,4 centavos na semana passada. Os preços do DDGS FOB também foram relatados mais altos, com o USDA vendo lances NOLA em US$ 265/t e PNW em US$ 290/t. Os FOBs da semana passada foram de US$ 252 e US$ 287, respectivamente”, conclui.