Com safra menor e problemas no Brasil, o vendedor paraguaio de trigo está aguardando antes de fazer negócio, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “A comercialização do trigo paraguaio continua lenta ou quase paralisada, reflexo óbvio e incontestável de que a safra de 2021 é muito menor que a de 2020 e devido às vendas já feitas até novembro a preços elevados, pagos após a colheita. Com isto os vendedores aguardam melhores oportunidades para colocar o que resta dos seus lotes no mercado”, comenta.
No trigo argentino, todos os preços recuaram em média um dólar/t nesta quinta-feira. “A média dos preços do trigo argentino com 11,5% de proteína recuaram um dólar/t para US$ 294 março e não foram cotados para os outros meses, nesta quinta-feira. Março permaneceu em US$ 305, mas para trigo com 11,5% e não foi cotado para abril”, completa a consultoria.
“Para o trigo com 12,5% de proteína fevereiro recuou dois dólares/t para US$ 295, dois dólares a menos também para US$ 300 março, dois dólares/t para US$ 306 abril e um dólar/t para US$ 313 para maio, como mostra nossa tabela ao lado, feita a partir das cotações de hoje do mercado físico de Buenos Aires”, indica.
“A piora do apetite por risco no exterior ao longo da tarde, com queda das bolsas em Nova York e aceleração dos ganhos da moeda americana frente a divisas fortes e emergentes, acabou respingando no mercado doméstico de câmbio. Depois de furar o piso de R$ 5,40 pela manhã e tocar no patamar de R$ 5,35 - em meio a relatos de fluxo estrangeiro (para Bolsa e renda fixa) e provável internalização de recursos de emissões externas -, o dólar à vista diminuiu bastante o ritmo de queda e fechou na casa de R$ 5,42”, conclui.