Publicado em 27/01/2022 23h52

Efeitos da estiagem são mais severos no milho

A cultura está com a colheita acelerada devido à falta de umidade.
Por: Aline Merladete | Agrolink

Após a visita da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, às áreas do centro-sul do país atingidas pela estiagem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que acompanhou a comitiva do Mapa, segue os estudos previamente programados para atualizar os números da safra de grãos no Rio Grande do Sul, que serão divulgados no 5º levantamento do ciclo 2021/2022.  A pesquisa iniciada nesta segunda-feira (24) segue até esta sexta (28), em modalidade remota, com o auxílio da rede de informantes da Conab em todas as mesorregiões do estado, que abrange instituições como Emater, Irga, Cooperativas, Escritórios de Planejamento e agentes financeiros.

De acordo com as informações da Conab. neste levantamento, serão avaliadas as principais culturas de verão (soja, arroz, milho), de forma regionalizada, em quatro roteiros que representam as principais regiões produtoras locais. Serão coletadas informações referentes ao percentual semeado e colhido, estádios das culturas, tipos de sementes, ciclo das cultivares, tecnologia empregada, calendário agrícola e qualidade das lavouras entre outras.

“A seca que atinge o estado já colocou mais de 340 municípios em situação de emergência”, afirma o superintendente regional da Conab no Rio Grande do Sul, Carlos Bestétti. “Os efeitos dessa ocorrência na safra são maiores na cultura do milho, que está com a colheita acelerada devido à falta de umidade. As regiões norte, centro e fronteira oeste gaúchas são as mais afetadas. Quanto à soja, os efeitos da estiagem também são severos, devido aos diferentes estágios que a cultura apresenta.”

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