Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos na ICE Future de Nova York nesta terça-feira (25). Os quatro primeiros lotes de Nova York fecharam em baixa, já os quatro últimos lotes fecharam valorizados. O lote março/22 foi comercializado ontem a 18,78 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 3 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já a tela maio/22 caiu 8 pontos, contratada a 18,41 cts/lb.
Segundo dados preliminares do Ministério da Economia, as exportações brasileiras de açúcar apresentam indícios para um fraco desempenho em janeiro, mostrando queda de 31% nos volumes até a terceira semana do mês.
Analistas de mercado disseram à Reuters que o dólar em alta influenciou na baixa sobre os preços. Segundo eles, o prêmio entre março e maio vem subindo recentemente, indicando a vontade dos investidores para receberem a entrega em relação ao contrato com vencimento mais próximo, que expira no final de fevereiro.
Em Londres a terça-feira foi de baixa em praticamente todos os lotes do açúcar branco, com exceção apenas para o lote agosto/23 que fechou valorizado. O vencimento março/22 recuou 0,50 dólar, negociado a US$ 504,00 a tonelada. Já o contrato maio/22 foi contratado a US$ 496,50 a tonelada, com a desvalorização de 0,50 dólar. Os demais contratos caíram entre 0,20 e 2,10 dólares.
No mercado doméstico o Indicador Cepea/Esalq, da USP, para o açúcar cristal fechou em baixa ontem, com a saca de 50 quilos negociada em R$ 148,34, contra R$ 151,66 da véspera, desvalorização de 2,19% no comparativo.
As cotações do etanol hidratado, segundo o Indicador Diário Paulínia, fecharam ontem (25) no vermelho. O biocombustível foi negociado a R$ 3.234,00 o m³, com uma desvalorização de 0,69% no comparativo com a véspera.