As últimas e recentes altas de Chicago não estão influenciando os preços do trigo no Paraguai e nas regiões oeste do Paraná e Mato Grosso do Sul, no momento, de acordo com o que informou a TF Agroeconômica. “O real valorizou 1,2% em relação o dólar, favorecendo alguns moinhos no Brasil que aproveitaram para efetuar pagamentos pelo trigo entregue há alguns dias. Mas, não soubemos de nenhum negócio novo, nest terça-feira”, comenta.
Em relação à Argentina, o trigo com 11,5% março subiu 3 dólares e o restante permaneceu inalterado. “A média dos preços do trigo argentino com 11,5% de proteína avançaram mais três dólares/tonelada para US$ 295 março e não foram cotados para os outros meses, nesta terça-feira. Para o trigo com 12,5% de proteína fevereiro permaneceu em US$ 300, US$ 305 março, US$ 310 abril e US$ 315 para maio, como mostra nossa tabela ao lado, feita a partir das cotações de hoje do mercado físico de Buenos Aires”, completa.
Enquanto isso, os produtores argentinos negociam 60,08 milhões de toneladas nos mercados futuros do país. “Em relação à análise acumulada das operações em derivativos agrícolas, em 2021 culminou com cobertura de 60,08 MT, implicando um recorde histórico para o segmento de derivativos agrícolas. Em relação ao ano anterior, registou-se um aumento de 12,5% em termos homólogos”, indica.
“Ao analisar as operações acumuladas por produtos, pode-se vislumbrar a grande importância dos grãos forrageiros no total operado. Na soja, as operações foram realizadas para 29,56 MT no ano de 2021 e no caso do milho para 20,86 MT. Ou seja, registraram um aumento anual de 2,5% no caso da soja e de 27,7% no milho. Enquanto para o trigo foi atingido um volume de negócios de 9,66 MT (55,2% de toda a safra), o que implica um aumento homólogo de 16,8%”, conclui.