A atual incerteza sobre o impacto das chuvas na América do Sul acabou elevando as cotações da soja na Bolsa de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “A base média nacional da soja é de 44 centavos abaixo de março, segundo dados do cmdtyView. Isso se compara a -45 centavos no ano passado. A soja do Leste do Cinturão do Milho está 52 centavos abaixo, o que é, porém, 8 centavos mais firme ano/ano, enquanto a base média da soja do Oeste do Cinturão do Milho está 11 centavos mais fraca a -32 centavos”, comenta.
“O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em queda de 0,75% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 1415; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, também fechou em queda de 0,68% ou $ 9,75 cents/bushel a $ 1424,75. O contrato de março do farelo de soja em queda de 1,67% ou $ 6,7/t curta a $ 394,1. O contrato de março de óleo de soja fechou em leve queda de 0,03% ou $ 0,02/libra-peso a $ 62,86”, completa.
Em relação ao câmbio, que também influencia as cotações, após uma manhã de troca de sinais e oscilação entre margens estreitas, o dólar à vista não apenas se firmou em queda ao longo da tarde como rompeu o piso de R$ 5,45, renovando sucessivas mínimas até tocar, pontualmente, o patamar de R$ 5,42. “Operadores atribuíram a onda de apreciação do real a pelo menos três fatores: fluxo expressivo de estrangeiros para a Bolsa - que atingiu os 110 mil pontos na etapa vespertina em meio à alta do petróleo -, convite ao Brasil para entrar na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e leve redução da aversão ao risco no exterior”, conclui.