No mercado da soja do Rio Grande do Sul, o porto perde 1,60%, mas o interior segue se valorizando, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Calmaria segue no mercado de soja, produtores aguardando a melhora do tempo que parece vir de forma exageradamente lenta, aprofundando as perdas”, comenta.
“A cerca de duas semanas os preços seguem nesta máxima de R$ 174,00 sem movimentações, o medo do clima e os desafios encontrados no campo impossibilitam que decaia. No porto os preços passaram por quedas, demonstrando a falta de competitividade das tradings que seguem perdendo terreno, Rio Grande caiu em 1,60%. As regiões do interior mantiveram-se mais firmes com demanda por parte das indústrias, apenas Ijuí perdeu valor, as demais contaram com altas entre 0,80% e 0,53%”, completa,
Santa Catarina tem preços sem fixações e cotações mantidas. “Santa Catarina permanece em uma situação muito morna em relação ao mercado, com a demanda muito fraca seja para o exterior ou para o interior. Da mesma forma, mesmo que houvesse demanda, não haveriam muitos volumes sendo escoados, pois o produtor segue inseguro com o clima. Nesta terça-feira (18) ocorreram algumas chuvas pontuais no Estado, mas foram tão inexpressivas que na mesma cidade houveram áreas com e sem chuvas”, indica.
No Paraná os preços passam por quedas de ao menos 0,3% em todo o Estado. “Após feriado, mercado se move de forma negativa e todas as regiões, sejam portuárias ou interiores, perdendo cerca de R$ 1,00/saca. O produtor paranaense segue apreensivo com o clima e não permite que ocorram vendas em grande escala, o que ocorre no Estado são apenas negócios nominais. Ademais, saiu o relatório de condição de safras da Deral onde soja demonstra números preocupantes para o PR”, completa.