Publicado em 18/01/2022 12h50

Milho: B3 abre a semana em leves altas

No fechamento de mercado, foi visto um tom de leve alta para os principais vencimentos.
Por: Leonardo Gottems

No mercado do milho, a B3 abriu a semana em leves altas com falta de ofertas no mercado físico, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As notícias sobre as secas nos estados do sul já são o fiel da balança quando se trata de como a B3 vai performar no dia. Além disso, como  era de se esperar, 2021 foi o ano recorde de importação de milho, em que, no total, 3,10 milhões de  toneladas entraram no país. Anteriormente, 2019 foi o ano em que mais se importou, apresentando o total de 1,45 milhões de toneladas”, comenta. 

“Com  exceção  das  lavouras  irrigadas,  muitas  destas dedicadas  posteriormente  à  cultura  do  arroz,  as demais  vão  apresentar  perdas  de  até  80%,  onde  ao menos  50%  de  todo  o  milho  do  Rio  Grande  do  Sul estará  comprometido(Pudemos  constatar  isto  nossa viagem  desta  segunda-feira  desde  as  Missões  do  RS até Erechim, Concórdia e sul do Paraná)”, completa a consultoria. 

No fechamento de mercado, um tom de leve alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 96,79 (+0,02%); março/22 valeu R$ 98,86 (-0,39%); o maio/22 era negociado por R$ 96,03 (+0,55%) e o julho/22 teve valor de R$ 89,75 (+0,17%). 

“Embora não houvesse referências em Chicago para que todos os cálculos dos preços do milho pudessem ser feitos, no Brasil houve uma sessão na B3 em São Paulo com negócios reduzidos devido ao feriado norte-americano. Após registrar inscrições de até U$50 no preço do milho, os preços permaneceram estáveis. A preocupação com a falta de chuva agora é um problema para o milho 2022 que já deve ser plantado”, conclui. 

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