O mercado do milho no estado do Rio Grande do Sul tem perdas nas regiões a partir de 20%, e podem chegar até 100% em regiões, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com exceção das chuvas pontuais que se apresentaram nesta segunda-feira, já são pelo menos 60 dias em que o estado do Rio Grande do Sul apresenta déficit hídrico, situação que levou 42% dos municípios a decretar estado de emergência. Um volume de ofertas extremamente pequeno foi visto hoje no estado, e segundo nossos correspondentes, os lotes totais regionais não passaram de 10 mil toneladas. Os poucos volumes disponíveis são ofertados a partir de R$ 100,00, onde melhores indicações são de R$ 98,00 a saca”, comenta.
Em Santa Catarina a diferença entre ideia de compra e venda pode chegar a R$ 6,00 por saca. “Com a colheita ainda em seus primeiros movimentos no estado de Santa Catarina – hoje beirando os 7% em todo o estado – e sem pressa para vender, produtores limitaram as ofertas de milho neste início de semana. Entre os comentários de nossos correspondentes, afirmou-se não mais do que 10 mil toneladas em ofertas do estado, e entre aquelas de fora, não mais do que 30 mil, com um preço mínimo de R$ 102,00 por saca”, completa.
O Paraná trabalha entre vendedores a R$ 100,00 e indicações de compra a R$ 96,00. “A exemplo dos outros estados da região sul, o Paraná também apresenta uma escassez de ofertas à mesa de negociação, em que se estima que a semana feche com não mais do que 5% das áreas colhidas no estado. Entre os lotes que ‘viraram’ o ano, pedidas a não menos do que R$ 100,00, em praticamente todas as regiões”, conclui.