Os preços do trigo argentino FOB recuaram durante toda a semana, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços do trigo argentino recuaram em todas as posições durante toda esta semana, marcando a presença da colheita cheia e maior do que a esperada, como se percebe em cada novo relato da BCBA (21,5MT) e da BCR (22,1MT), embora ambas se situem ainda abaixo das estimativas das consultorias particulares (22,5MT)”, comenta.
“A média dos preços do trigo argentino com 11,5% de proteína recuou mais dois dólares/t no dia e cinco na semana para US$ 283/t para fevereiro; dois dólares/t no dia e nove dólares na semana para US$ 288 março e três dólares/t no dia e nove dólares na semana para US$ 292 para abril”, completa a consultoria.
Janeiro também recuou mais dois dólares/t para US$ 295 fevereiro, cotou US$ 300 março e houve interesse em trigo brasileiro. O Panamax permaneceu inalterado em US$ 290/t para fevereiro e março e para o trigo com 12,5% de proteína também recuou mais um dólar/t para fevereiro a US$ 292 e três dólares/t para US$ 295 março.
Com preços entre 15-20 dólares abaixo do que há um mês, vendedores se ausentam em relação ao trigo uruguaio. “Com a colheita encerrada por volta de 960 mil toneladas e os silos cheios os compradores não estão pressionados a oferecer preços muito elevados e seguem a queda dos preços da vizinha Argentina. No momento há cotações (sem vendedor) ao redor de US$ 260/25 posto no porto de Nueva Palmira, mas nenhum negócio conhecido. Aparentemente os moinhos internos pagam um pouco mais”, conclui.