O preço da soja sofreu forte queda na Bolsa de Chicago, com a chegada das chuvas na América do Sul e produção na China, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em alta de 0,82% ou $ 11,25 cents/bushel a $ 1388,0; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, também fechou em alta de 0,86% ou $ 12,25 cents/bushel a $ 1407,75”, comenta.
“O contrato de março do farelo de soja em alta de 0,63 % ou $ 2,6/t curta a $ 415,7 e o contrato de março de óleo de soja fechou em alta de 0,82% ou $ 0,48/libra-peso a $ 59,35. O mercado pesou a chegada das chuvas para regiões da Argentina e do Brasil que sofrem com a seca. Dessa forma, a queda nos rendimentos e na produção potencial seria interrompida. As expectativas para o aumento da produção de longo prazo da China aumentaram a pressão. Os contratos de soja de janeiro expiram na sexta-feira", completa.
A FAS do USDA informou que 735.598 toneladas de soja foram vendidas durante a semana que terminou em 1/6, cerca de 92% acima da semana passada, mas abaixo de 19% ano/ano. “Desse total, a China comprou 301.795 MT ou 41% do total. Os compromissos da China neste ano comercial representam 57% do total de 1.559 bbu. Esses compromissos são 76% da previsão WASDE”, indica.
“Quanto aos produtos, os dados semanais de Vendas de Exportação mostraram que as encomendas de farelo de soja foram de 104.232 T. Isso estava alinhado com as estimativas do pré-relatório e um aumento de 230% semana/semana. Os compromissos totais de farelo foram de 6,23 MT até 1/6, que agora é 40,4% da previsão anual atualizada. As reservas de óleo de soja foram reduzidas em 2.936 T, uma vez que o Canadá cancelou 3k T. O USDA informou que 12.582 toneladas de óleo de soja foram exportadas durante a semana, uma queda de 70% em relação à semana passada, mas ficou 12% acima da mesma semana da temporada passada. As exportações acumuladas correspondem ao ritmo do ano passado”, conclui.