O avanço do plantio da Argentina sobe para 86,8% da os 16,5 MHa projetados para a campanha 2021/22 após um avanço de uma semana de 5,3 pontos, de acordo com a TF Agroeconômica. “A ausência de chuva, junto com altas temperaturas registradas nos últimos sete dias, atrasou o avanço das semeadoras, sendo a NOA, NEA e o sudeste de Buenos Aires os mais comprometidos. Enquanto no extremo norte a janela de plantio se estende até o final deste mês, o sul de Buenos Aires depende de chuvas na próxima semana para atender planos de plantio”, comenta.
“Colaboradores indicam que parte das lavouras previstas poderia ser deixada de fora do ciclo de produção se não registrar chuva nos próximos dez dias, podendo afetar a projeção nacional. Nesta semana, 25,4% da área a soja está começando a floração (R1) com 58,2% da superfície implantada relatando uma condição água entre adequada e ótima”, completa a consultoria.
A Oil World, entidade especializada em projeções do mercado global de oleaginosas, argumenta que esse nível de preços "não parece sustentável em 2022". Para a próxima temporada, uma forte recuperação da produção e das exportações deve acompanhar o crescimento da demanda, o que "dá sinais de queda para os preços do óleo para a temporada 2021/22", explica.
“De fato, é provável que a trajetória de queda já tenha começado, tendo em vista que do final de outubro para dezembro os preços dos óleos de soja, palma e girassol acumulam quedas de 6,7%, 10,4% e 4,5%, respectivamente”, indica.
“Após três pregões seguidos de alta, em que acumulou valorização de 2,44%, o dólar à vista fechou em queda na sessão desta quinta-feira (6). Analistas atribuem o movimento de hoje a ajustes técnicos e operações naturais de realização de lucros, em dia de perdas da moeda americana em relação a divisas emergentes mais ligadas ao real, como o peso mexicano e o rand sul-africano", conclui.