No estado do Rio Grande do Sul, quando se fala em milho, a chuva sempre entra no assunto. De acordo com a TF Agroeconômica, as chuvas devem voltar durante a semana com acumulados entre 20 a 40mm no estado.
“ A maior parte dos modelos, no entanto, não indica grandes volumes para a semana, prevendo entre 25 – 35 no noroeste, 30 -45 em uma faixa central, e até 70mm no extremo sul do estado. No mercado de lotes muitas informações cruzadas. Grandes compradores indicando R$ 94,00 a R$ 95,00 CIF, e médios e pequenos compradores oferecendo R$ 95,00 FOB. Produtor está colhendo, e não está fixando absolutamente nada. Preços de pedra base Panambi mantiveram-se em R$ 88,00”, comenta.
No oeste de Santa Catarina não chove desde o dia 16 e o acumulado no mês é de apenas 30 milímetros. “As chuvas desta semana também estão previstas para o estado de Santa Catarina, onde devem trazer um alívio principalmente para o oeste e meio oeste do estado. Por lá, as chuvas apresentaram-se durante o último mês ao menos 100mm abaixo da média. É o caso de Chapecó, por exemplo, onde não chove desde o dia 16, com um acumulado de apenas 30 milímetros – a media de chuvas para a região é de 150mm nesta época do ano”, indica.
Enquanto isso, negócios pontuais no oeste do Paraná voltam a ser realizados a R$ 98,00 por saca. “Com isso, produtores acreditam em novas altas, e sem pressa, dispõe lotes em R$ 100,00 a saca ou acima. No final da semana passada, foram vistos negócios em R$ 97,00, em pelo menos 3 mil toneladas em Cascavel, e hoje, novos negócios rodaram a R$ 98,00, próximo à região. Cooperativas aumentaram preços balcão em R$ 1,00 a saca, passando para R$ 86,00 no oeste, R$ 87,00 no norte e R$ 87,50 sudoeste”, conclui.
