Os preços médios do etanol hidratado caíram em 20 Estados e no Distrito Federal na semana entre 26 e 1º de janeiro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros cinco Estados, os preços subiram, enquanto no Amapá a cotação ficou estável no período (R$ 5,90 o litro).
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,32% na semana em relação à anterior, de R$ 5,079 para R$ 5,063 o litro. Foi o sexto recuo consecutivo na cotação média do País. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,883 o litro, queda de 0,45% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,997 o litro, em São Paulo, enquanto o menor preço médio estadual, de R$ 4,675, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,799 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,911.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 6,15%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, onde o litro se desvalorizou 13,84% no mês. Na apuração semanal, a maior queda porcentual de preço foi observada em dois Estados: Maranhão e Pernambuco, com recuo de 0,88%, para R$ 5,716 e R$ 5,172 o litro, respectivamente; e a maior alta, de 1,20%, ocorreu no Tocantins.
A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana entre 26 de dezembro e 1º de janeiro, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,50% ante a gasolina. Os Estados mais próximos da paridade de 70% são Mato Grosso, em 71,61%, e Goiás, em 72,32%. São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 77,34%. No Rio Grande do Sul, a paridade é de 100,71% - ou seja, o litro do etanol está mais caro do que o da gasolina.