No estado do Rio Grande do Sul, a Aprosoja/RS estima perdas entre 40 até 70% e ninguém arrisca assumir os fretes, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “No mercado de lotes muitas informações cruzadas. Grandes compradores indicando R$ 94,00 a R$ 95,00 CIF e médios e pequenos compradores oferecendo R$ 95,00 FOB. Produtor está colhendo e não está fixando absolutamente nada. Preços de pedra base Panambi mantiveram-se em R$ 88,00 (estável)”, comenta.
Em Santa Catarina a Epagri aponta 3,9% de recuo nos preços, no terceiro mês consecutivo de queda. “Em relação ao rendimento das lavouras, a entidade não faz estimativas sobre números, porém, reconhece que houve anomalias severas no que diz respeito à quantidade de chuvas, em todo o estado. O dia se deu de forma lenta hoje no mercado e apenas indicações foram vistas. Ao oeste, indústrias procuram milho a R$ 92,00, e mais ao sul, oferece-se o preço de R$ 94,00. Produtores, reticentes com a situação de seca, procuram ao menos R$ 100,00 a saca para seus últimos lotes”, completa.
Já o Oeste do Paraná pode ter perdas de até 70%, enquanto a pedida dos produtores permanece em R$ 100,00 a saca. “As perdas podem ser irreversíveis no oeste do Paraná, de acordo com o que aponta as condições hídricas do estado. Hoje, em conversa com correspondentes do oeste, os mesmos apontaram que há regiões, como Missal, em que as lavouras se encontram em condições péssimas, onde não se deve colher mais do que 30% do estimado inicialmente”, indica.
No Mato Grosso do Sul foram vistas indicações entre R$ 75,00 a R$ 78,00/sc. “A CerradinhoBio, empresa atuante no setor de biocombustíveis, anunciou um investimento de R$ 1,4 bilhão para construção e capital de giro da primeira fase da nova indústria de etanol de milho, em Maracaju, sudoeste do estado do Mato Grosso do Sul”, conclui.