O evento, Fundação MT em Campo 2015, teve como objetivo principal, segundo o diretor da instituição, Francisco Soares, o de aproximar pesquisadores, resultados de pesquisas, informações e dados com a classe produtora. “Desta forma atendemos as necessidades específicas de cada região, privilegiando a discussão e interação entre produtores e pesquisadores”.
Em Nova Mutum-MT, cerca de 260 km distante de Cuiabá-MT, o evento aconteceu no CAD (Centro de Aprendizagem e Difusão) nos dias 23 e 24 de janeiro. Na ocasião, foram apresentadas 12 estações, com temas específicos e com demonstrações a campo. Dentre os assuntos tratados, destacaram-se o manejo de nematoides antes do plantio da soja; a influência das culturas antecessoras ao cultivo da soja na incidência de doenças do grão; também a produção de matéria seca das culturas de cobertura e momentos dessecação antes do plantio, associado à velocidade de plantio; discussão sobre arranjo espacial em três épocas de plantio, relacionado com a estação sobre a influência das condições meteorológicas no potencial produtivo da soja, entre outros. Os dois dias reuniu quase 700 participantes.
Nos dias 30 e 31 o Fundação MT em Campo ocorreu em Rondonópolis-MT na Fazenda Cachoeira. Lá mais de 500 pessoas visitaram estações sobre cultivares; sistemas de rotação de cultura e revolvimento do solo em algodão e soja; palhada do milho e braquiária antecedendo à produtividade de soja superprecoce e precoce; manejo da calagem na cultura da soja; aumento da produtividade do milho; manejo da adubação no sistema soja e milho safrinha e agricultura de precisão.
Em ambos os dias de campo o visitante embarcava em “trenzinhos” e a cada 60 minutos passava em uma estação a sua escolha. Para visualizar todas elas era preciso participar dos dois dias de evento em cada cidade. Além disso, o público também ficou livre para caminhar entre uma estação e outra. Na tenda central havia a participação do Agrometereologista da Somar, Marco Antonio dos Santos e do fitopatologista, Dr. José Tadashi. Eles sanavam as dúvidas sobre o clima e sobre fitossanidade das lavouras de soja.
As inscrições eram gratuitas e realizadas no começo do evento. Para a produtora de Cláudia-MT, Roseli Muniz Giachini, distante quase 300 quilômetros de Nova Mutum, avaliou positivamente o evento. “Aproveito o dia de campo para comparar com o que desenvolvemos dentro da propriedade. É muito produtivo, uma reunião de aprendizagem e questionamentos”, conta. O Engenheiro Agrônomo, Rafael Pereira Rezende, de Rondonópolis-MT, destacou a organização do dia de campo. “O evento como um todo estava muito bem organizado. Os conteúdos muito esclarecedores. Uma ótima oportunidade para adquirir mais conhecimento”.