A Inseminação Artificial em Tempo Fixo é disponibilizada aos produtores que tem até 130 animais em seu plantel e desejam elevar sua produtividade e melhorar geneticamente as crias de seu rebanho, conforme explica a secretária de Agricultura, Carla De Carli. Atualmente, o programa atende 41 produtores. O número é considerado bastante expressivo. 60 bezerros já nasceram do projeto. 728 vacas foram inseminadas desde o início das atividades.
Procedimentos
O veterinário responsável pelo acompanhamento dos animas, Renato Guedes, explica que o procedimento é feito em etapas. “O primeiro passo é a avaliação dos animais para saber se estão aptos ao procedimento e para a escolha do devido sêmen. A partir disso, fazemos um tratamento hormonal que irá sincronizar o cio dos animais que serão inseminados, todos no mesmo dia. A terceira etapa é de diagnóstico. Usamos um ultrassom para fazer a confirmação da prenhez. Os animais que eventualmente não emprenham, novamente receberão tratamento hormonal”.
A equipe é composta também por um inseminador, Laudair Severino. A partir disso, visitas periódicas são agendadas com os produtores que recebem orientação e assistência. Vacinas reprodutivas contra doenças, que causam prejuízos econômicos, também são aplicadas.
Com a prática, dentro de três anos o rebanho dos engajados no projeto podem estar renovados. A secretaria de Agricultura dispõe de sêmen de quatro raças bovinas: holandês, nelore, gir e guzerá leiteiro. Os produtores que tiverem interesse em receber os serviços de Inseminação Artificial em Tempo Fixo devem procurar a Secretaria de Agricultura e dispor, apenas, dos exames de brucelose e tuberculose dos animais em dia, garantindo, deste modo, a sanidade do gado.