Na edição do próximo ano, o estande brasileiro, no pavilhão principal, abrigará um executivo da empresa sudanesa CTC no Brasil. A empresa é um dos maiores grupos do País árabe. Do Brasil, a CTC vende no Sudão principalmente máquinas agrícolas, setor que, de acordo com o diretor-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, oferece um dos maiores potenciais de negócios no país árabe. “É um mercado bom para máquinas, tem terras abundantes, tem água e é muito vinculado à agricultura”, afirma Alaby.
ALIMENTOS
Outros setores com potencial de negócios são o de alimentos, cosméticos, materiais de construção e equipamentos hospitalares. Representante da Câmara Árabe na mostra, o executivo de negócios internacionais Rafael Solimeo irá oferecer informações sobre empresas brasileiras que sejam interesse dos sudaneses. O Brasil tem consultores que atuam no país árabe, assim como empresas. O grupo Pinesso produz algodão e soja no país no Norte da África.
Durante a realização da mostra, Solimeo e o representante da CTC deverão ter encontros com técnicos dos ministérios da Agricultura, Comércio Exterior e da Indústria. “A CTC já representa empresas brasileiras e queremos que ela possa manter contatos com os importadores locais e ministérios por intermédio dos nossos esforços”, afirmou Alaby.
Em 2013, o Brasil exportou US$ 53,63 milhões ao Sudão. Desse total, US$ 49,2 milhões foram em alimentos industrializados e US$ 8,2 milhões em máquinas e eletrônicos. As importações somaram US$ 250 mil, sobretudo em sementes e frutos oleaginosos.