O solo compactado ao longo dos anos faz com que as plantas (soja, milho e trigo) terem dificuldade para obter melhor enraizamento impedindo que nutrientes cheguem às folhas e a toda planta.
Como resultado dessa compactação do solo, em várias regiões do país, o produtor tem visto menor eficiência produtiva das culturas anuais e perenes. Não só isso, o equilíbrio da biodiversidade observado no solo nativo está se desfazendo de ano para ano, sendo este um dos principais fatores do solo estruturado.
De acordo com Kauê Ferreira, coordenador técnico da Microgeo, a adubação biológica têm efeitos benéficos cumulativos. “A produtividade da cultura tende a chegar cada vez mais perto do seu potencial produtivo, à medida que o solo vai recebendo microrganismos benéficos, estes reconstroem o solo, tornando-o mais vivo e reestruturado”.
Baixo custo
Para Ferreira, a adubação biológica é uma produção fácil e de baixo custo. Para ter um biofábrica na fazenda é preciso ter um tanque com poucos equipamentos, coloca água, 15% de esterco bovino, 5% de Microgeo, aguardar 15 dias para aumentar as bactérias, fungos e actomicetos e depois retirar diariamente ou a cada sete dias, dependendo do manejo da fazenda.
“O valor investido varia em cada região do País. São aplicados em todo de 300 litros a cada ciclo, dependendo da dinâmica da fazenda, se for aplicar 7,5kg de Microgeo, o agricultor vai investir em torno de R$ 150 a R$ 160,00 por hectare com a vantagem de reestruturar o solo com atração de toda biodiversidade do solo, pois se não tiver bactérias não há minhocas, besouros, e outros micro-organismos”, explica Ferreira da Microgeo.