De acordo com ele, o Brasil é um país frágil no cenário macroeconômico mundial, e que as reservas cambiais de R$ 373,4 bilhões não será suficiente para o governo conter a pressão. “A Rússia, que depois de ter ‘controlado o incêndio’ em torno do rublo com queima de reservas efetivas em dólares, ainda tem mais reservas cambiais do que o Brasil”, comparou.
O dólar fechou o ano passado com alta de 13% frente o real, e a projeção é de que o preço do petróleo seguirá pressionando a alta da moeda norte-americana. “Ninguém descarta que pode-se chegar ao patamar de 30 dólares [o barril] - valor próximo ao visto na recessão em 2008”, completa Nehme.