Outro gargalo é direcionado ao preço do milho, uma vez que a cotação geralmente reduz em época de colheita e desestimula o plantio. Claudio de Jesus ainda falou da necessidade de implantar um melhor seguro agrícola, com apólice barata, e que proteja despesas e ainda garanta alguma renda em caso de perda da safra de milho.
Essas preocupações serão repassadas nesta sexta-feira pela manhã, 16, para o governador José Ivo Sartori e demais lideranças que participarão da abertura oficial da colheita de milho no Rio Grande do Sul, cujo ato ocorre na propriedade da família Zappe, em Horizontina.
O presidente da Apromilho observa que atualmente o Estado importa milho, o que demonstra que há mercado para a cultura. Claudio de Jesus, enfatizou, porém, que através de programas dos governos estadual e federal, nos últimos anos aumentou em cerca de 50% áreas de milho irrigadas.
Na lavoura de Horizontina, onde haverá abertura da colheita de milho, existe irrigação subterrânea, uma nova tecnologia no Rio Grande do Sul. Ontem à noite, 15, no clube de Horizontina, o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Milho, Alisson Paulinelli, palestrou sobre a temática do milho.
O ato nesta sexta-feira em Horizontina deve contar também com produtores dos Estados do Piauí, Brasília e Paraná.
Colheita
A colheita do milho, em início no Rio Grande do Sul, apresenta rendimento médio de 120 sacas por hectare em lavouras não irrigadas. No entanto, existe variação de 80 a 170 sacas. Já em áreas irrigadas a produção média é de 200 sacas por hectare.
Essas informações representam também a realidade das regiões Noroeste, Missões e Alto Uruguai, onde há grande produção de milho. Na lavoura onde vai ser feita abertura da colheita do milho, em Horizontina, testes indicaram que a produtividade deve ficar entre 240 e 250 sacas por hectare, visto a irrigação.